Boas Práticas na Pecuária de Leite e/ou Corte – Bovino

ETAPA 01 | ALINHAMENTO DA PROPOSTA E DIAGNÓSTICO

Diagnóstico do sistema de produção de leite e/ou de corte, observando os seguintes aspectos, quando aplicáveis:

•  Reunião com o Cliente, para nivelamento do escopo do trabalho, abrangendo necessidades, requisitos e restrições; e validação do planejamento de execução dos serviços; composto de cronograma resumido com agendas de reuniões e definição dos responsáveis pelo acompanhamento dos serviços por parte do cliente e da prestadora de serviço
  tecnológico;
•  Realizar diagnóstico detalhado, em formulário próprio, da adequação sinérgica do sistema de produção de bovinos em relação aos aspectos tecnológicos envolvendo animais, alimentação, instalações, reprodução, bem-estar animal, ambiência, manejo e sanidade animal, utilizando a matriz FOFA.

ETAPA 02 | CONSULTORIA DIRECIONADA AO SISTEMA DE PRODUÇÃO ANIMAL

Implementar as seguintes tecnologias, QUANDO APLICÁVEIS:

•  Realizar a classificação georreferenciada das áreas da propriedade de acordo com sua aptidão agrícola, detalhando aspectos físicos e topográficos dos solos no empreendimento agrícola de produção de corte e/ou leite;
•  Identificar os recursos hídricos, registrando sua distribuição espacial na planta baixa Georreferenciada da fazenda a ser elaborada, indicando suas adequações de uso na produção de corte e/ou leite;
•  Realizar análises físico-químicas e microbiológicas da água disponibilizada para os animais na propriedade;
•  Realizar análises físicas e químicas dos solos com aptidão agrícola, efetuando as recomendações de adubação e manejo em conformidade com a cultura forrageira cultivada;
•  Garantir a proteção das nascentes por meio de cercas e plantio de espécies florestais (mudas das espécies nativas florestais, estacas, arame, grampos e mão de obra de responsabilidade do Contratante);
•  Avaliar disponibilidade de alimentos volumosos, promovendo recomendações para garantir seu oferecimento durante todo o período da consultoria;
•  Avaliar capacidade de suporte das pastagens e a de alimentos volumosos suplementares para garantir a oferta de forragem durante todo o ano;
•  Realizar cálculo da capacidade de Boas Práticas de Produção Pecuária Aplicada à Produção de Corte e/ou Leite. Este cálculo deve, minimamente:

a) Contemplar a avaliação do atendimento às Boas Práticas de Produção Pecuária de Corte e/ou Leite, por meio de um formulário específico;
b) Estabeler pontuações para cada parâmetro de importância a ser considerado na avaliação das Boas Práticas;
c) Gerar um índice quantitativo próprio, que deve ser criado, estabelecendo uma pontuação antes da intervenção e depois dela;

•  Avaliar, sob o ponto de vista de manejo, limpeza, conforto térmico e problemas sanitários, assim como recomendar adequações nestas instalações zootécnicas e no manejo de bezerras, vacas secas, vacas em lactação e novilhas;
•  Realizar o dimensionamento das instalações e equipamentos com recomendações para melhor eficiência, caso seja necessário;
• Realizar avaliação da disponibilidade de alimentos volumosos, promovendo recomendações de alimento conforme as condições de cada região para garantir seu oferecimento durante todo o ano, caso seja necessário;
• Orientação sobre o sistema de reprodução;
• Avaliar, sob o ponto de vista de manejo, limpeza e conforto térmico, orientando sobre os mesmos;
• Avaliar os manejos reprodutivo, alimentar, nutricional, sanitário e ambiência enfatizando problemas sanitários e doenças;
• Orientar sobre elaboração do calendário sanitário de vermifugação sobre as doenças emergenciais e fazer recomendações sobre os tratamentos a serem realizados a partir do plano sanitário;
•  Implantação de rotinas sanitárias como: calendário de vacinações, programa de limpeza e desinfecção de instalações e equipamentos e vazio sanitário. Implantação de rações balanceadas por fase;
• Recomendar adequações nestas instalações zootécnicas e no manejo dos animais (leite e/ou corte);
• Recomendações para o manejo racional da pastagem existente e, por implantar, incluindo a divisão da área para rotação, ajuste de lotação (UA/ha), a orientação de altura de entrada e saída dos animais dos pastos e outras que sejam pertinentes;
• Orientar sobre o controle de plantas daninhas, pragas e/ou doenças que acometem as pastagens;
• Nas propriedades onde for necessário formar pasto, serão realizadas recomendações relativas a área de pastagem a ser formada expressa em hectare; espécie, variedade e cultivar de capim a ser plantado; época de plantio e orientações sobre o preparo de solo e uso de corretivos e fertilizantes;
• Devem ser oferecidas orientações para uso de corretivos e fertilizantes, com aplicação na formação do pasto ou recomendações em cobertura, nos pastos existentes quando necessário. Observação: quando houver plantio de pasto e/ou uso de corretivos em cobertura, sempre deverá ser precedido da respectiva amostragem e análise de solo, para correta recomendação de uso de corretivos e fertilizantes;
• Recomendar alternativas para melhorar o processo de dessedentação do rebanho, com a utilização das águas de fontes existentes ou com a proposição de construção de reservatórios e bebedouros;
• Sugerir modos de aumentar a disponibilidade de sombra para o rebanho, seja através do plantio de árvores ou da construção de estruturas de sombra artificial;
• Orientar sobre construção de cerca elétrica e instalação de eletrificador para a divisão dos pastos de maneira racional e com menor custo;
• Implantar fichas de controle do rebanho, com a devida orientação ao preenchimento das fichas pelo proprietário e/ou funcionário, cobrindo especialmente o cálculo da lotação (em UA/ha), a movimentação do rebanho e a ocupação de piquetes (esta última somente após a construção das divisões de pasto);
• Recomendar e utilizar ferramentas digitais como aplicativos gratuitos para celulares que possam contribuir para o manejo reprodutivo do rebanho;
• Orientar acerca da importância da proteção das nascentes por meio de cercas e plantio de espécies florestais;
• Identificar os pontos problemáticos do manejo dos pastos e dos animais, com orientação ao proprietário e seus funcionários nos pontos específicos que forem de correção imediata, respeitando as especificidades de cada propriedade;
• Recomendar medidas adequadas para o reuso (quando couber) e/ou descarte de embalagens de medicamentos e defensivos agrícolas, insumos e lixo, dentre outros.

ETAPA 03 | ENCERRAMENTO DA CONSULTORIA
Encaminhamento de relatórios individualizados da visita técnica referente a realização das consultorias.